14/02/2010

[Entrevista] Sim, eles fazem visual kei! e Não, eles não cantam em japonês!


A Z’ephyruS (nome derivado da mitologia grega – “o deus do vento oeste”) é uma banda de visual rock paulista, formada em meados de 2007, na cidade de Jundiaí - SP, que traçou como principal objetivo adaptar a sonoridade própria dos artistas japoneses aos conceitos ocidentais, mesclando-os e criando algo único, mas sempre mantendo a base no visual kei.


Z'ephyruS é composta por:

Will - Vocal
Sunz - Teclado
Naito - Guitarra
Dani - Guitarra
Yuri - Baixo
Thales - Bateria

A Z'ephyruS é a terceira entrevistada do Chique e Ordinário.

Chique e Ordinário: O nome da banda de vocês é inspirado em um deus da mitologia grega certo? O que levou vocês a escolherem esse nome?

Will: Sim, é inspirado em um dos deuses do vento, Zephyrus. Havia uma porção de nomes pra banda, na época, e eu queria algum com um significado forte, pra poder trabalhar o conceito, as letras... Daí achei a simbologia do vento interessante e comecei a refletir mais sobre isso, usando como uma espécie de metáfora pra vida em si. Há outras razões complementares que eu prefiro não revelar, quem sabe alguém descobre! Só tivemos que acrescentar algum diferencial porque há outras coisas no mundo que usam a palavra Zephyrus, sabe como é... Por isso o uso do apóstrofo, é sutil e bastante comum em bandas visuais - o que acaba nos linkando à elas de tabela.

Chique e Ordinário: Como a banda começou exatamente foi de uma hora pra outra ‘ah vamos criar uma banda?’ e quando foi que vocês começaram a levar isso a sério?

Will: Na teoria foi de uma hora pra outra, mas na prática foi um pouco mais complicado (risos). Sunz e eu somos irmãos e estávamos pensando em criar uma banda de rock alternativo naquela época, algo diferente. Porém, a idéia de "rock japonês" foi muito espontânea e do nada. Nós ouvíamos alguns artistas de jrock, assim como outros de qualquer parte do mundo, e o visual kei nos chamava um pouco mais de atenção. Era um som diferente por natureza, inspirador, coisa da mistura da cena deles, sabe? Mas isso nunca me faria imaginar que montaríamos algo com essas influências porque, pra começar, alguém teria que cantar em japonês - e esse alguém acabou sendo eu (risos)! Então, no começo de 2007 nos juntamos com alguns amigos que curtiam músicas japonesas em geral, animesongs, essas coisas. Era só por diversão! Até que houveram divergências quanto ao direcionamento da Z'eS, se devia ser mais leve ou mais pesada, se devia tocar músicas mais populares ou não... Estava muito claro que metade tocava por causa dos animes, e a outra por causa da sonoridade das bandas visuais. Nós éramos a segunda opção. Os demais sairam e continuamos buscando um caminho mais sério, menos "garagem". Passamos o ano inteiro atrás de uma formação que completasse nossos objetivos e com ela gravamos uma versão da "Cage" pra um tributo brasileiro ao Dir en grey. Mas então houveram problemas pessoais e em 2008 a Z'ephyruS ficou parada, o que fez com que cada um fosse pra um lado. Em dezembro, meu irmão e eu voltamos a nos concentrar na banda com o Naito - que já estava no time há vários meses - gravando algumas coisas acústicas e chamando o Dani, um amigo nosso, pra participar. Ele acabou se entrosando e ficou conosco. Um pouco depois veio o Yukio e, por fim, o Yuri antes do nosso primeiro show em São Paulo. Foi em 2009 que de fato nos consolidamos como banda.

Chique e Ordinário: Vocês teriam competência de criar uma banda de qualquer outro estilo mas, por que Visual Rock?

Sunz: As bandas de visual rock fazem o que querem, não se prendem a rótulos. Elas não se preocupam se gravaram um álbum de tal estilo e vão lançar algo diferente, não deixam de fazer uma música com uma melodia lenta e bonita só porque também gravam coisas agressivas. Fazem os dois extremos. Misturam metal com punk e gótico, alguma coisa de eletrônico aqui, um pouco de música clássica ali. Elas não ligam de flertar com o pop. Enfim, ser visual rock pra gente é explorar a música em cada limite que nós podemos, de maneira livre, sem preconceitos pra ser original. Essa é a razão. E, claro, também podemos usar roupas e maquiagem pra completar o som, pra dar um ar teatral pra música. As pessoas gostam disso, o rock tem raízes assim, e é o que faz a diferença entre ouvir um álbum em casa e fazer um show virar espetáculo.

Chique e Ordinário: A maioria das bandas de visual rock brasileiras, costumam ser bandas covers. Vocês começaram da mesma forma, depois seguiram com suas canções próprias. Vocês mudaram de rumo por qual motivo? Originalidade?

Will: Eu não chamaria apenas de originalidade, mas da necessidade de querer ser reconhecido por nossos próprias méritos. Nenhuma banda de verdade vive de covers, salvo raríssimas exceções. Além do mais, rola aquela vontade de começar a construir uma cena de "visual rock brasileira", que só poderá se concretizar se alguém começar a criar composições próprias.

Sunz: Uma outra razão é que achamos que cantar em japonês restringi muito nosso público. Existem "fãs de jrock", mas eles são muito poucos perto de qualquer outra tribo. Nós queremos que todas as pessoas que curtam rock apreciem nossa música, e escrever letras em inglês ou português nos aproxima mais facilmente de todas elas. É mais fácil de assimilarem. Além do mais, vai ser difícil o Will cantar ou compor em japonês tão bem quanto os japoneses e, por outro lado, o inglês dele é melhor que a maioria das bandas de lá que nos influenciam (risos).

Will: É, e acho o nosso idioma maravilhoso! Gosto de trabalhar as rimas na nossa língua também, o que automaticamente nos leva a ter nosso próprio material.

Chique e Ordinário: Quando foi que vocês tiveram o primeiro contanto com bandas de visual rock? E quais foram? Até hoje vocês se inspiram nelas?

Will: Não lembro exatamente de datas... Eu chutaria "Spirit dreams inside" do L'Arc~en~Ciel como nosso primeiro contato, por volta de 2002, porque foi trilha sonora do filme "Final Fantasy: The Spirits Within" e pensei "pô, nunca ouvi falar dessa banda francesa, mas é muito legal!" (risos). Um pouco depois viria o X Japan, já que Sunz e eu éramos viciados em metal melódico, hard rock... e acho que o Gackt foi o contato que faltava pra entrarmos de cabeça na cena.

Sunz: E aí vieram o Luna Sea, Dir en grey, D'espairsRay, Nightmare, Kagrra, todas essas bandas visuais que nos influenciam até hoje. Diria que o Gazette é a unanimidade entre todos, nós gostamos bastante deles, mas cada um tem suas preferências. Eu ouço muito rock alternativo e curto experimentos eletrônicos, o Will adora sons mais progressivos e acústicos. Dani é fã de classic rock no geral, Naito de new metal, Yukio de metalcore. E o Yuri é o japa defensor do jrock desde que o conhecemos! Cada um tem suas inspirações particulares.

Chique e Ordinário: Vocês costumam sair caracterizados na rua? Qual a reação das pessoas? Isso já atrapalhou vocês algum momento?

Sunz: Olha, não costumamos sair assim nas ruas, acho que não é uma opção muito fácil num país quente como o nosso (risos). Posso dizer que os membros costumam cuidar um pouco mais do cabelo em razão disso, então, às vezes rolam piadas ou elogios sobre os cortes e penteados. Mas no geral nosso amigos curtem, falam bem do visual da banda, acham que já assinamos com alguma gravadora... Só o Naito teve problemas com os amigos chatinhos dele (risos)!

Will: É, tem gente que não tem muito coisa pra fazer na vida (risos). Mas a maioria realmente gosta e fica surpresa positivamente, muitos adultos inclusive. Ultimamente minha namorada e minha melhor amiga invocaram que eu devia usar maquiagem com mais frequência, pelo menos o lápis nos olho, porque elas acham que combina e fica bonito. Quem sabe, né? (risos)

Chique e Ordinário: Visual rock, como o propio nome diz, é bastante conectado com a aparência, ao estilo, vocês andam muito ligados a moda? comprar roupas, maquiagens, ect?

Sunz: Há quem diga que andamos na moda, e que às vezes usamos um estilo parecido dentro da banda. É mais inconsciente do que proposital. Mas não temos o costume de usar maquiagem no dia a dia, não queremos depender disso. Sempre ajuda, mas já somos bonitinhos, não acha? (risos)

Chique e Ordinário: Todos vocês tem obecessão por cabelos? Tipo, ficar o tempo inteiro olhando no espelho, arrumando, querendo mudar, pintar, passar produtos para deixá-los mais bonitos?

Will: Mais ou menos. Acredito que somos uma banda metrosexual, se isso responde sua pergunta, e o cabelo é praticamente uma moldura do rosto. Juntando isso com o visual kei, é óbvio que nos preocupamos um pouco além do normal (risos). Da minha parte, eu passei a adolescência de cabelo curtíssimo e não tinha muita coisa pra arrumar. Resolvi deixá-lo crescer mais nos últimos dois anos, e creio que a banda foi um fator importante nesse aspecto. Hoje tenho uma namorada que começou a fazer visagismo e um irmão que não sai da frente do espelho, além dos demais membros que parecem inventar moda a cada dia... Não tem como ficar de fora, entende? (risos)

Sunz: Essa parte de ficar na frente do espelho é uma meia verdade... É que dá trabalho deixar o cabelo espetado, mas deixá-lo natural é até bem simples. E pergunta pra qualquer mulher se elas não gostam de homens que se cuidam. Já foi a época que homem podia ser desleixado enquanto a mocinha se arrumava por horas pra ele. Agora, se o cara não se cuidar também, vai ficar chupando o dedo - o que é super justo! (risos)

Will: Sim, o Sunz tem razão! E é bacana se cuidar, você acaba pegando o gosto por isso e ficando mais bonito, saudável... Só a parte de pintar que não é tão simples, porque além do cuidado necessário, algumas empresas não gostam. E nós ainda não vivemos só de música, então, é bom não abusar!

Chique e Ordinário: Quando vocês vão compor, vocês se inpiram em quê? Na vida de vocês? Se eu for ouvir uma musica da Z'es irei saber sobre como vocês são?

Will: Bom, no momento, a maioria das nossas idéias de composição foram escritas por mim. Então, eu costumo compor uma melodia no violão e cantar ao mesmo tempo, até que tudo se encaixe. Daí, repasso para todos e cada um cria o seu arranjo em cima daquela base, dando uma nova forma pra música. Mas não é uma regra, simplesmente temos trabalhado dessa forma. O nosso segundo single - "Digital" - surgiu de um 'riff' de teclado do Sunz...

Sunz: Que foi praticamente improvisado, com o Will e com o Dani, durante um ensaio acústico - e ficou bem legal! O Will cantarolou qualquer coisa em cima pra gravarmos e refez as letras depois. Conseguiu escrever algo que combinava perfeitamente com a sonoridade. Acho que a tendência é termos composições de todos os membros da Z'eS, mas o Will deverá ser nosso letrista quase sempre porque é ele que mais entende dessa parte. E é dele que você vai descobrir a vida se houver algo escondido! (risos)

Will: Na verdade as letras são reflexo de coisas que penso, vejo, leio e assisto. É tudo misturado! Frozen Times, por exemplo, tem uma leve referência ao filme "A Casa do Lago", assim como Digital tem algo de "Matrix" e "V de Vingança". Gosto de escrever algo que qualquer um vá entender de primeira, mas que talvez algumas pessoas percebam outros significados conforme ouvem ou pesquisam. Sempre haverá mais de um sentido, e possivelmente um terceiro que é meu ponto de vista final e pessoal, que só uma pessoa costuma descobrir (risos). E também é muito comum que as palavras surjam automaticamente enquanto toco, quase psicografadas à minha cabeça. Me soa mais natural assim, mais em harmonia com a música, e só dou uma lapidada depois. Desse jeito foram escritas futuras canções como "Stars" (que tem um pouco do filme "Stardust") e "Espere Por Mim", que é uma música do meu amigo Irie (ex-Personna) ao qual falo sobre um amor que resiste ao tempo. Enfim, há muita influência externa, mas com certeza há minha personalidade e ponto de vista em meio a todas essas linhas.

Chique e Ordinário: No final do ano passado vocês gravaram o primeiro vídeo clipe da banda e que ainda esta em fase de edição. Ansiosos?

Will: Muito ansiosos! Tanto ou mais do que as pessoas que querem nos ver. É o primeiro single da Z'ephyrus e nós realmente esperamos que o público aprecie todo o trabalho que tivemos com "Frozen Times". É uma balada suave, nostálgica, e o clipe - que será todo em stopmotion - tenta capturar parte desse clima. Pedimos desculpas pelo eventual atraso, mas é tudo pra lançarmos um vídeo de qualidade feito por nossa conta. E eu devo agradecer a Mariana (Janeiro), que além de melhor amiga é a melhor fotógrafa que conheço. Sem ela e algumas notáveis pessoas, eu não sei se ainda estaríamos dando entrevistas.

Sunz: E se vocês quiserem ver o casal brincando no sofá, é só esperar o clipe sair!(risos)


Chique e Ordinário: O que vocês podem falar da Frozen Times para nós?

Will: Frozen Times é uma música que fala sobre lembranças de um relacionamento, um romance revivido através das memórias do protagonista. Esse é o ponto de vista mais superficial. Olhando mais a fundo, é uma canção que reflete sobre uma realidade incerta, se aquilo que é descrito de fato aconteceu. Seria um sonho? Um pesadelo? Uma segunda chance? São respostas que cada um interpretará da maneira que preferir.

Chique e Ordinário: A maioria do publico que escuta o visual rock prefere que o estilo seja mantido, digamos, no "underground" . Qual a posição de vocês em relação a isso?

Sunz: Pra ser sincero, não é uma atitude com a qual concordamos. Se a cena ficar no underground, a chance de mais bandas japonesas virem pra cá, ou de bandas como a nossa decolarem, sempre diminui. Entendo que às vezes os fãs achem que os artistas crescem e "mudam" de estilo, se tornam mais pops, mas isso não é uma verdade absoluta. Então eu sou contra.

Will: Também sou contra porque considero uma atitude egoísta. Digo, a maior parte das pessoas com "síndrome do underground" são fãs que se acham especiais porque gostam de algo que quase ninguém gosta. Como se fosse algo que só eles merecem ter, sabe? É meio besta. Honestamente, há milhares de outras coisas no mundo que podem te tornar especial, e depender da admiração oculta à um artista não me parece a melhor delas. Nenhum músico quer "viver de ar", e aposto com você que todos eles preferem crescer e se tornar mais populares. É um mercado, são os fãs que sustentam tudo isso. Se não houver fãs, não há gravadora ou boa vontade que sobreviva ao tempo. E só o fato dos artistas japoneses estarem fazendo turnês mundiais com cada vez mais frequência comprova esse fato. Eles querem quebrar fronteiras e aumentar sua fanbase, é gratificante também. Nós faríamos o mesmo.

Chique e Ordinário: Toda banda tem aquele que é o rostinho bonito, isso existe na banda de vocês? Quem é? Rola muita zoação ele?

Will: É, talvez! O Yukio e o Sunz chamam bastante atenção. Yukio é o caçula, mas é bem alto e tem realmente uma obssessão por cuidar do cabelo (risos)! Acho que esse cuidado mais latente e o ar mais velho pra sua idade acabam atraindo a mulherada. Já o Sunz eu acho bonito e carismático, dá muita atenção pras pessoas, sabe... E agora que deram de comparar ele com o Edward, digamos que complicou um bocado! (Mais risos)

Sunz: Também concordo com o Yukio, mas acho que o Will é o mais bonito. E não tô falando porque ele é meu irmão não (risos)! Ele tem um ar intelectual, maduro, é o único loiro da banda e essas coisas chamam atenção. Fora que ele fala pra caramba, pqp! Só não sofre muito assédio porque tem horários malucos e agora namora, tenho que frisar. Não seria surpresa se ele chamasse mais atenção daqui pra frente. Mas ainda acho legal ser o Edward Cover! (Gargalhadas)

Will: O engraçado é que isso me lembra o Naito, que disse uma vez "Pô, que raiva! A gente tem uma banda de rock japonês e quem mais faz sucesso são os não-japoneses!" (risos). Então, fica aqui a dica que a nossa banda tem dois japas sedutores, ok? E mais o Dani que tá solteiro também!

Chique e Ordinário: Vocês já sofreram algum assédio de alguém que gostou da banda, a ponto de deixar algum de vocês constrangidos? Conte-nos.

Will: Sinto que a entrevistadora do blog está tentando me encurralar e vou passar essa, ok?

Sunz: Então, já aconteceu uma cena bem cômica no Animevale, em Jacareí. Quase no final do show nos jogaram duas calcinhas (risos)... Mas isso foi mais divertido do que constrangedor. Agora, já chegaram pra mim uma vez e disseram "Poxa, eu ouvi sua banda, você toca muito! Voltei a tocar teclado por causa de você!". Foi ótimo ouvir isso, mas reconheço que fiquei totalmente sem graça (risos).

Chique e Ordinário:E o que aconteceu depois? Vocês ficaram com as calcinhas? Elas tinham números de telefones também?(risos)


Will: Sabe que eu não sei? (risos) uma, jogaram no palco e acho que foi sunz quem pegou ou foi o yuri, não me lembro. Porque na hora estava no pedestal do teclado e depois o yuri colocou na cabeça. A segunda me entregaram em mãos e parecia nova (mais risos) não sei a quem entreguei, foi bem no fim e os seguranças já estavam expulsando a gente do local por que estavamos fazendo barulho depois do horário. Não reparei se tinha telefone ou algo do tipo, sou meio míope, se tinha não o vi, também na hora não quis ficar olhando muito vai saber onde enfiaram a calcinha,peguei na boa, sem nojo, mas, não fiquei botando na cabeça como certas pessoas. (risos)


Chique e Ordinário: Já usaram a banda de vocês como pretexto para ganhar garotas (os)?

Sunz: Não que eu me lembre. Tem algumas meninas que chegam pra conversar porque viram algo da Z'ephyruS por aí, mas nunca aconteceu algo do tipo "Eiii mulher, eu tenho banda, vem me pegar!". Talvez eu possa treinar essa parte junto com os pedidos de casamento (gargalhadas)

Will: Também nunca me beneficiei disso. Só se você considerar sua amiga vítima da banda. Aí eu poderia dizer que ganhei a melhor garota do mundo por causa da Z'ephyruS (risos).

Chique e Ordinário: Para terminar, qual a dica que vocês dariam para quem quer montar sua própria banda? Sejam criativos.

Will: Ok. Em primeiro lugar, nunca chamem seus melhores amigos pra montar uma banda, porque você pode se arrepender e ficar com remórsio de mudar depois (risos)... Claro, se for só pra descontrair ou se eles realmente tocarem bem, você pode pensar no caso. Mas procure quem que se identifica mesmo com a proposta e faça novas amizades, vai ser muito melhor!

Sunz: Eu recomendo que você tenha um irmão. Tokyo Hotel, 30 Seconds to Mars e Sepultura tiveram esse detalhe em comum. Com certeza gera mais brigas, mas as emoções boas também são maiores, e um acaba apoiando o outro pra manter o sonho intacto. Até com o Oasis deu certo, pelo menos até recentemente... (risos)

FOTOS DA BANDA:

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Find Z'ephyruS on:

Myspace Orkut LastFm

[Cah]

10 comentários:

Joe690 disse...

Muito boa a entrevista, com algumas perguntas que deixaram a banda na saia-justa, mas tudo bem aoeiuhiaehaeuh as fotos tambem estao otimas! Parabens a equipe pelo post o/

Thainá disse...

Muito legal meninos. Parabéns e sucesso com a banda ^^

Tio Fê disse...

Embora já conhecesse a história da banda, é sempre legal ouví-la de novo, principalmente quando algumas das perguntas acabam por deixar o pessoal constrangido! XD
Como todos, aguardo ansioso por novidades... e sei que quando elas começarem, não vão parar de acontecer!
Ótima entrevista e fotos muito bacanas, também! E, acabo de perceber que na terceira foto, a mão mais a direita é minha... sim, a de unhas pretas... XD
Parabéns, ao Chique e Ordinário, e à banda Z'ephyruS, pela entrevista mais que bacana! ;D

Mellory Ferraz disse...

ótima entrevista. Super engraçada em alguns pontos e bem interessante em outros ^^
Parabéns :)

Juh disse...

ótimo post!

Cah disse...

Ai, Obrigada!
Obrigada ao pessoal da manda que tiveram que nos aturar durante um tempo tbm hahahahaha

Camila Chan disse...

Bem, só conheço um dos integrantes da banda [o Yukio], então não tenho muito o que dizer sobre eles...só posso ressaltar que são todos muito talentosos, tocam e cantam muito bem ^^
Adorei a entrevista, foi legal saber mais sobre a banda, e tb foi divertida e engraçada XD

Stéf disse...

Wow!! demais o post... a Z'ephyruS é uma banda bem da hora... e por incrivel q pareça.. eu não conhecia a história mais tinha uma base de como eles sofreram pra transformar um sonho em realidade... demais.. e Cah.. parabéns pelo trabalho!!

mariah disse...

muito boa a entrevista Cah ^^

sucesso meninos!

Samy disse...

ótima entrevista! informativa e engraçada, rolei de rir! uma pena que o vocalista esteja comprometido, ele é um dos caras mais bonitos e legais da jrock~vk. Sorte da guria!