O casamento perfeito: o clássico de Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas, e Tim Burton. O mais novo filme do excêntrico cineasta, criador de Ed Wood, O Estranho Mundo de Jack e outros clássicos como Edward Mãos de Tesouras, estreia hoje, dia 23 de Abril, nos cinemas brasileiros.
Alice in Wonderland de Tim Burton é um sequência da história que todos já conhecem.
Alice (Mia Wasikowska), agora com 19 anos, vai a uma festa vitoriana e descobre que vai ser pedida em casamento perante pessoas importantes da sociedade. Ao se ver despreparada pra isso, Alice reconhece um coelho branco e o segue até um buraco que a leva ao País das Maravilhas. A garota chega ao lugar, mas pensa que tudo não passa de um sonho. O Mundo Subterrâneo é governado pela Rainha de Copas (Helena Bonham Carter), que continua a cortar cabeças. Então Alice, junto com o Chapeleiro Maluco (Johnny Depp), a Rainha Branca (Anne Hathaway) e outras personagens, já conhecidas do público, partem em uma aventura com o objetivo de tirar a Rainha tirana do trono e salvar o País das Maravilhas. No entanto, há um problema, Alice não é mais como antes.
A expectativa para o filme, nos últimos meses, foi tanta que chegou a ser cansativa. O filme ganha pontos pelos figurinos, maquilagem e cenários, estavam esplêndidos. Porém, é um pouco devagar. Em Alice você vê as árvores retorcidas, a dupla Johnny Depp e Helena Bonham Carter e até a sombriedade característica do diretor. Depois de ver o filme e ler uma entrevista com o cineasta, Burton me convenceu de sua versão para o livro.
O diretor explica que nunca sentiu uma conexão emocional com as obras cinematográficas feitas de Alice no País das Maravilhas. Para ele, sempre pareceu uma série de cenas em que a garota ia se encontrando com personagens malucos e nada mais. O que Burton tentou fazer foi pegar cada personagem bizarro e dar a ele uma bizarrice específica, tentar contar Alice como uma história e não uma sucessão de eventos.
Johnny Depp, conhecido pela excentricidade de seus personagens, convence mais uma vez. O ator e Tim Burton são parceiros de longa data e suas ideias para o Chapeleiro tinham algo em comum. O objetivo da dupla era trazer certa humanidade para a personagem, que não se acha maluco, mesmo que seja.
Sobre os efeitos e tecnologia empregadas no filme, eu ouvi muitas críticas sobre o 3-D de Alice. Mas o fato é que isso é só um extra, que segundo o diretor, serve para inserir o público na história: "quem assisti-lo em 2-D vai ver também que ficou realmente bom, que é um filme que merece ser visto". Eu não vi em 3-D, mas garanto que é um filme que merece ser visto. Quando se trata de Tim Burton (eu até sou suspeita pra falar) é sempre bom.
Créditos: entrevista com Tim Burton - Omelete
Por: Mariah
8 comentários:
Eu particularmente amei o filme
é lindo
eu achei um dos melhor do Burton *-*
eu to desesperada pra assistir esse filme .-.
tbm ouvi críticas sobre o 3D.
pra mim tanto faz, vou ver em 2D mesmo :/
Eu vi no dia que estreou, mas eu vi aqui em casa mesmo, meu pai baixou na net e a gente viu!
Muito bom o filme e muito boa a critica!!
Bjoooooos
nem vi ainda e to com preguiça de ir ver por enquanto, como vc disse a espectatuva foi tanta q já enjooei do filme antes de ver! vou esperar a galera esquecer um pouco e se acalmar pra ver...
confio na estética do tim, sempre muito especial, espero que ele tenha conseguido dar aquela unidade a que ele se referiu na entrevista.
Bjo Mariah
Não tenho nada pra reclamar do filme. Roteiro e estetica perfeitos.
Um dos melhores sem duvida. :)
To loka pra ver.
Fui no shopping no dia da estreia, tava lotado.
Que inveja de quem já viu.
To quase vendo em 2D mesmo.
kkkkkk
bjus
Só vamos assistir Alice neste próximo sábado ;D e obrigada pelo elogio ao nosso editorial :**
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