30/03/2010

[Moda] Paris, semana de moda - Fall 2010.

Aqui estão alguns dos desfiles que estiveram na semana de moda francesa. Confira os destaques:
Dior
John Galliano desfilou um tema equestre à frente da Dior. Couro, camurça, sedas finas e muitos babados.
Vivienne Westwood
São inúmeras as propostas da estilista inglesa. Cada peça é uma obra de arte, tudo perfeitamente estruturado, só olhando para entender.
Yohji Yamamoto
As cores preto, cinza, navy e marfim foram as escolhidas para compor a coleção de outono do estilista japonês. Saias baixas com suspensórios, malha grossa, vestidos com alças e pregas.
Jean Paul Gaultier
O estilista fez um mix das culturas de diversos países. Do militarismo russo à saias-cobertor mexicanas.
Karl Lagerfeld
Uma coleção totalmente rock. Muito preto, couro, renda, glitter. Saias lápis e casacos curtos.
Alexander McQueen
McQueen faleceu no primeiro dia da semana de moda nova iorquina. Sua última coleção foi apresentada pela equipe do estilista. Uma coleção medieval e até religiosa, um adeus poético.
Outros destaques foram as coleções chiquérrimas da Louis Vuitton, YSL e Miu Miu.
E aí? Qual dessas você acha que arrasou? Comente ou reaja. Até a próxima semana de moda.
Créditos: Elle
Fotos: Agência Fotosite
Por: Mariah

26/03/2010

[Música e Moda] Telephone – Lady Gaga & Beyoncé.

Hello People! Agora sim, este oficialmente é meu primeiro post no C&O.

E vim falar sobre o novo clipe da Lady.

Bem, já é notório que ela adora ser assunto, certo? E com seu novo clipe Telephone, lançado no dia 11/03 na companhia de Beyoncé e dirigido por Jonas Akerlund (que trabalha pra Madonna desde os anos 90) não seria diferente.
Com duração de 9minutos e meio, já foi considerado impróprio para menores de 18 anos e proibido em vários meios de comunicação, assim como youtube.

A história do videoclipe é a continuação da personagem vivida por Gaga em “Paparazzi”. O clipe inicia com ela sendo presa, pois, assassinou o boy no vídeo anterior.
Seu primeiro visual o vestido com ombreiras Jean-Charles de Castelbajac e óculos escuros Mercura, mas quem propôs os ombros super exagerados nessa década foi a
Maison Martin Margiela na sua coleção de verão 2008.

Já dentro da cadeira, novamente inspirada em WIP (Women in Prison Film, em português, filmes de mulheres na prisão), gênero de exploração de filmes surgido na década de 60.

Gaga aparece com um look que ela pediu exclusivamente pra estilistas famosos como a dupla holandesa Viktor & Rolf.

Com óculos escuros Haus of Gaga.

Na seqüência dessa cena, ela é cortejada por várias detentas e chega a beijar uma delas.
A canadense, personal trainer, Heather Cassils, que foi escolhida a dedo pela própria Lady para viver o papel de sua namorada na prisão. Onde comentou em entrevista para "Out.com"
, que o beijo em Gaga aconteceu naturalmente, ela não tinha ordens explicitas de a beijar, somente a cheirou e quando chegou perto Gaga colocou a língua em sua boca. (rs).
Continuando ainda na prisão, temos uma outra curiosidade nesse clipe, a irmã de Gaga aparece.
E o visual de Gaga com as latas de Coca-Cola é uma homenagem a um de seus estilistas preferidos: Alexander McQueen, na clássica coleção de inverno 2009.
Falando em roupas que ela usou ainda nas cenas do presídio:

Essa jaqueta é de um brechó em St. Mark’s Place de Nova York.

(Super amei ela.)

E pra variar, nossa querida Lady não iria exibir seu corpão como sempre faz nos seus clipes? Os biquínis que ela e as dançarinas usam com tachas é da Haus of Gaga.
E pra quem pensa que as cenas que ela parece coberta só com uma fita não teria assinatura, ela possui. Foi criada para o clipe por Brian Lichtenberg.

A música começa a partir do momento que ela atende o telefone no presídio. Quando Gaga é liberada da prisão, vestindo Thierry Mugler vintage, entra numa camionete dirigida por Beyoncé, o carro pussy wagon é o mesmo usado no filme Kill Bill (Uma Thurman) do diretor Quentin Tarantino. Aliás, o clipe é cheio de referências a Quentin Tarantino, tem um visual meio história em quadrinhos e um final que lembra Telma e Louise, tudo temperado com um show de extravagâncias e maluquices em termos de roupas, maquiagem, enredo, embalados pela música contagiante, fora o merchandising dos patrocinadores que aparece em várias cenas.

Elas vão para uma lanchonete onde Beyoncé pretende matar também envenenado seu namorado. Nessas cenas, ela usa um Vestido (que recorda um dos ícones da moda, o famoso corset de Issey Miyake, dos anos 1980, usado pela cantora Grace Jones). Além de, chapéu Atsuko Kudo. (Os óculos são Jeremy Scott para Linda Farrow, é o mesmo que a Gaga usa em Paparazzi, perceberam?).

Após matarem todos da lanchonete, Lady Gaga e Beyoncé dançam estilizadas pelas cores da bandeira americana, o mesmo exercício proposto por Karl Lagerfeld para a coleção de verão 2008 da Chanel. Biquíni de Gaga é Haus of Gaga e sapatos Christian Louboutin.

E Beyoncé veste Oscar Olima.

Lembram-me muito a “Mulher-Maravilha”, não acham?


O ponto alto do vídeo, além da história, é o cuidado com o figurino e com a caracterização dos personagens. A fotografia também é perfeita, com nível cinematográfico. Fica claro que Jonas Akerlund buscou referêrencias em Telma e Louise, como citei mais acima.

Os últimos visuais aqui são: Beyoncé usando Jaqueta e sapatos Jean-Charles de Castelbajac, short jeans Franc Fernandez e Oscar Olima.

Macacão de oncinha da Gaga é Haus of Gaga.

E o último figurino: Emilie Pirlot.

Sobre a maquiagem, eu não poderia citar muito. Mas eu creio que tenha muitos itens da M.A.C.

De fato Gaga está inovando o mundo da música pop junto a pessoas consagradas.

Ao final do vídeo, temos um “To be continued...” O que teremos a seguir?

Já com parceria de Quentin Tarantino, há rumores que ela estará em um de seus projetos, vivenciando mais uma assassina, mas agora como atriz.

É isso people. Meio complicadinho e cheio de informação comentar justo um clipe de quase 10 minutos. Mas espero que tenham gostado.

Para ver a lista mais que completa de tudo que está no clipe, visite o blog do Nicola Formichetti aqui
Kisus... Clah

Por: Clah

22/03/2010

[Nerd] O seriado que está conquistando além de nerds.

Oi pessoal, sou o Felipe, correspondente para assuntos científicos, tecnológicos e NERD do C&O, e para a minha primeira participação vou falar de uma série de TV megaboga que está fazendo muito sucesso no mundo todo.

"The Big Bang Theory" é um sitcom americano em estilo clássico e conta a história de dois acadêmicos prodígios da Caltech University. Leonard Hofstadter (John Galecki) é um Físico Experimental e Sheldon Cooper (Jim Parsons) é Físico Teórico e os dois moram juntos em seu flat em Pasadena, Califórnia, imersos em séries SciFi, histórias em quadrinhos e seu trabalho de alto nível intelectual. Tudo corre muito bem (e boring) até que Penny (Kaley Cuoco), uma garçonete e aspirante a atriz de 22 anos, muda-se para a o apartamento da frente. Atraente, pop e burra, Penny quebra completamente a rotina dos dois, e o contraste entre seu senso comum e desenvoltura social e as personalidades extremamente Nerd de Leonard e Sheldon se tornam a fórmula perfeita para gargalhadas de tirar o fôlego.

Também personagens principais da série, Howard Wolowitz (Simon Helberg), judeu, engenheiro aeroespacial e pseudo-conquistador tarado, e Rajesh Koothrapali, ou implesmente Raj (Kunal Nayyar), astrofísico indiano que não consegue falar com mulheres (a não ser que ingira álcool). Ambos são extremamente Nerds e colegas de trabalho de Leonard e Sheldon na universidade. Juntos, os cinco passam pelas situações sociais mais inusitadas, quase sempre resgatados (ou não) por Penny ou então ajudam penny a resolver (ou não) os problemas mais simples do cotidiano com o mais preciso rigor científico.

Normalmente, o foco central desses problemas e situações é ou a paixão não-correspondida de Leonard por Penny e a sua absoluta incapacidade de praticar as convenções sociais amorosas mais comuns, para o que ele conta sempre com as mais estúpidas técnicas de sedução ensinadas por Howard, ou então os surtis neuróticos de Sheldon, capazes de mobilizar todos os seus amigos, que normalmente chamam a polícia ou tomam uma atitude drástica: ligam para a sua mãe.

Além do "prato cheio" para o humor das personagens principais, a congestão de risos não pára por aí. Os episódios estão recheados de incursões de personagens hilários como os(as) outros(as) Nerds da universidade, os pais indianos de Raj ou a mãe de Sheldon, uma religiosa fanática. Além disso a série conta com participações de explodir a cabeça tais como Stan Lee ou Yeardley Smith (voz oficial de Lisa Simpson). Um "easter-egg" interessante é o fato de que a Mãe de Leonard é Nerd, psiquiatra e neurocientista, divorciada de um outro prolífico Nerd neurocientsta, que não é nomeado. O fato interessante é que o famoso escritor americano Douglas Hofstadter é aproximadamente da idade da mãe de Leonard, é psiquiatra e neurocientista e assumidamente Nerd. Seria ele pai de Leonard que fugiu do mundo fictício de BBT?

Enfim, com um humor inteligente e incomum, a série é garantia absoluta de diversão e eu recomendo a todos, pois a vida ordinária pode afinal, ser chique, Nerd e divertida, não é mesmo?

The Big Bang Theory foi criada e produzida exclusivamente por Chuck Lorry e Bill Prady, iniciou em 2004 e já está na terceira temporada e, com todo esse sucesso, é claro que não tem previsão de término. BBT passa semanalmente no Warner Channel e no SciFi para o Brasil, e nos EUA passa na CBS, que é TV a cabo, além de estar disponível para o download no mundo todo pelo iTunes.

É claro, a série já rola na net desde o começo com fansubs, mas o C&O é absolutamente contra a quebra de direitos autorais, e não recomenda o download de qualquer fonte. Sejamos Nerds chiques e conscientes.

Valeu pessoal e até a próxima!

Nerds rule!

Por: Felipe

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19/03/2010

[Musica] Nossa Senhora das Underwears!

Olá gente!
Estou aqui para falar sobre o primeiro EP da banda Underwears.
"Mas como assim cah? O que é Underwears?"

Underwears é uma banda undergroud nascida em Recife-PE em meados de 2008, cresceu e criou uma identidade própria , dona de muito estilo e personalidade. Letras em inglês e uma variação de ritmos e estilos dão o tom único e inconfundivel das composições da banda.

A underwears é formada por:
Robert no Vocal, Guitarra e Gaita;
Davi na Guitarra e no Backin' vocals;
Lucas no Baixo e Backin' vocals;
Halley na Bateria;
A banda propõem um rock direto e sem frescuras.

Mas agora vamos falar do que realmente interessa! :D
Nessa semana a banda lançou seu primeiro EP, For your Plaesure. É o primeiro trabalho fonográfico de divulgação da Underwears. O titulo For your presure traduz a propostas da banda que ofereçe uma pegada energética e contagiante, que realmente é puro prazer

Ouça, sinta, transpire e descubra o que há de tão viciante no som que criou uma nova formula de fazer Rock
Mas, e agora?
Você gostou? amou? curtiu um poquinho?
Quer Undewears no seu mp3?

Então, é isso haha
gostou? não? Reaja!
-Cah

15/03/2010

[Arte] Andy Warhol, Mr. America

Pela primeira vez no Brasil a exposição do artista ícone da pop art estará na capital paulista. As datas ainda não estão definidas. São 168 peças de Andy Warhol a disposição do público na Estação Pinacoteca de São Paulo.

Atualmente a exposição esteve recentemente em cartaz no Malba (Museu de Arte Latino Americano de Buenos Aires), na Argentina.

Marilyn
Quem é Andy Warhol?
O Chique e Ordinário aproveitou a exposição do artista ao país para falar um pouco do seu trabalho e o porquê dele ser considerado o “Mr. América”.
Andy Warhol foi a encarnação do sonho americano. Contribuiu para mudar nossa maneira de ver o mundo e construiu, com Picasso e Dalí, a tríade de gênios indiscutíveis do século XX.
No inicio dos anos 60, a arte americana por excelência era o Expressionismo Abstrato, que tinha sido difundido por todas as partes. Durante essa década as novas gerações deixaram para trás os duros anos da Depressão, após o “crack de 29”, e a amarga recordação da pobreza era compensada com o consumismo que oferecia a nova e atraente sociedade. Nascia assim o culto ao bem-estar e ao hedonismo: nascia a cultura pop.
Elvis
A Factory
Warhol criou uma coisa sem precedentes no mundo da cultura: a Factory. Era, pois, seu ateliê; algo fascinante e prodigioso, com um ambiente caótico, em meio ao qual o artista trabalhava sem parar.
O local era grande e sua ambientação era muito especial: era decorado com móveis velhos recolhidos da rua, e tudo estava pintado de prata, havia espelhos que lançavam reflexos prateados por todas as paredes e toca-discos, que não parava de tocar rock.
O espírito dos anos 60 tinha se transformado: tratava-se de se divertir, contracultura, amor livre, drogas, sucesso, festas, o mundo das superestrelas, a vida noturna e todo o underground.
Capa do álbum do Velvet Underground

A revolução iconográfica e técnica.
A iconografia de Warhol baseou-se em imagens de consumo popular, foram produtos comerciais, do cinema ou de conteúdos violentos dos meios de comunicação, e o tratamento da cor também era diferente. Naturalmente, se escolhia como imagem pictórica um produto como Coca-Cola ou sopa Campbell’s.
Lata de Sopa Campbell's

Quando Warhol fez sua primeira exposição de latas de sopa Campbell numa galeria, o mundo da arte estremeceu escandalizado. À primeira vista, não é mais do que uma lata de sopa, mas é a sopa preferida de todos os americanos, e também de Warhol. Por isso, a lata contém acondicionado, o mais díspar: ternura e ironia. Ternura, pelas lembranças da infância; ironia, pela visão que o artista dava da nova sociedade: tudo pronto para ser consumido.

Grande Coca-Cola

Para Warhol, a Coca-Cola era um símbolo de igualdade social. Dizia: “Pode-se estar olhando a televisão e vendo Coca-Cola e saber que o presidente bebe Coca-Cola, que Liz Taylor bebe Coca-Cola e, pense bem, você também pode beber Coca-Cola”. Na obra, a composição ficou interessante, porque com a representação parcial da marca, parece um enquadramento fotográfico.


A Reptição, o mais americano

Warhol introduziu em sua obra a repetição como discurso. Dizia: “A idéia da América é tão maravilhosa porque, quanto mais igual algo é, mais americano é”. E, com essa idéia aparentemente simples, dotava sua obra de uma mensagem do tipo sociológico, sem renunciar à ambigüidade da qual tantas vezes se orgulhou, pois foi muito hábil na utilização do duplo sentido. A repetição também é uma metáfora da massificação.

16 Jackies

Marilyn
Mao
Auto Retrato A. Warhol

Mortes e Desastres
Warhol polemizou por causa dessa série sobre os desastres, a violência e a morte. Nela, fez referência a acidentes de tráfego, distúrbios raciais, bomba nuclear e pena de morte, e ainda que não se considerasse um crítico social, suas obras foram das mais críticas desses anos. Eram subversivas suas imagens sobre a pena de morte, com a cadeira elétrica como protagonista. Outra de suas obras agressivas foi dedicada ao problema racial nos EUA, referindo a cena, já famosa, d”os cachorros de Birmingham”. Com isso Warhol mostrou a todos as profundas cicatrizes no tecido social daquele país que todos desejavam.
Disaster: Eletric Chairs
Liz Taylor
Os quadros que Warhol fez da atriz também fazem parte da série sobre a morte, porque o fez em um momento que ela estava muito doente.

O Cinema Underground
Com sua habitual ironia, dizia que ele fazia cinema porque era mais fácil do que pintar, e porque a câmera fazia sozinha – ele apertava um botão e ela andava. Com seus filmes recriou a história do cinema, fazendo desde filmes minimalistas até outros muito mais complexos. O realismo desses filmes e o polêmico conteúdo tornaram-no um importante cineasta, ainda que em sua época muitos críticos tenham avaliado seus filmes como muito ruins.
Foto: Warhol atrás de sua câmera
Em seus primeiros filmes, propunha ações mínimas da vida cotidiana, sem narração nem momentos privilegiados, para construir e concluir uma história. São filmes minimalistas que parecem estar sendo filmados em tempo real; porém essa realidade não é mais do que aparente.
Logo foi fazendo coisas mais complicadas. Para ele o mais importante era uma atividade improvisada, como se tratasse de uma performance.
O filme Chelsea Girls foi o de mais sucesso de Warhol. Foi considerado pelos especialistas como um dos filmes mais importantes dos anos 60. Nele se propõe o tema das drogas e da homossexualidade, em várias narrações independentes entre si.
Cartaz Chelsea Girls
Duplo Marlon
Ícone masculino da época, vencedor do Oscar em 1954. Imagem do filme O Selvagem.

Enfim, a brilhante inteligência de Warhol não se manifestou só em sua obra, mas também na máscara irônica na qual se refugiou.
“Quando morrer, não quero deixar restos, quero desaparecer”, disse. Desapareceu quando só tinha 58 anos, em 22 de fevereiro de 1987, no dia seguinte a uma simples intervenção de vesícula.
Ironizou inclusive sobre a morte, gostaria que dissessem: “Não morreu, desapareceu”, ou: “Me agrada a idéia de que nos tornamos pó ou areia, mas seria fantástico reencarnar numa grande pedra preciosa em um anel no dedo de Elizabeth Taylor”.
Warhol desapareceu, mas não sua controvertida obra, que teve uma enorme importância no desenvolvimento da arte no século XX.
Pra você que não conhecia nada sobre Andy Warhol e Pop Art, essa é a oportunidade de ler algo sobre. Comente e Reaja de qualquer forma.
Abaixo um dos filmes minimalistas de Warhol: Andy Warhol Eats a Hamburger

Texto: Warhol, Gênios da Arte
Por: mariah